A polícia nacional realiza a 6 edição da Corrida de Proximidade para assinalar os 147 anos da instituição mais antiga de Cabo Verde, sob o lema “Polícia Nacional, Instituição Centenária, Garantia da sua Segurança”, no largo do Estádio da Várzea, Praia.
Com modalidades diversificadas, a polícia nacional procura garantir que várias camadas da sociedade possam participar nas suas actividades. Segundo Manuel Alves, da organização, esta é uma estratégia que a polícia está a utilizar, que “visa estreitar os laços entre a polícia e a sociedade”.
Para além disso, visa ainda promover o atletismo e a inclusão social. Nesta perceptiva teve vários escalões, para que todos possam participar da corrida: Veteranos, Sénior, júnior, Velocidade dos 100 metros, paralímpicos, corrida dos 8 quilómetros e 4 quilómetros.
Neste sentido, houve uma diversidade de público, considerando assim que a “ participação foi excelente tendo em conta a moldura humana e isto demonstra que a população está a integrar a estratégia que a polícia está a utilizar para estar mais perto da população”, diz Manuel Alves, da organização.
Logo a seguir à partida, os paralímpicos tomaram conta da pista. Marcos Bontempo é o primeiro a chegar a meta pelas forças das suas mãos. Considera que a sua participação foi positivo. “Sempre participo nas actividades dos géneros, mas esta é a primeira vez que fiquei em primeiro lugar”, afirma Marcos Bontempo, com brilhos nos olhos.
Minutos depois, os primeiros velozes começaram a chegar à meta: no grupo da polícia, no feminino, Elisângela Moreira é a primeira a cortar a meta e, no masculino, Adilson Lima é mais veloz, garantindo assim também o primeiro lugar.
Para o Ministro Administração Interna, Paulo Rocha, a polícia tem uma forte ligação com o desporto, por isso, a sua dedicação para promover o desporto e também a inclusão social.
Excepto no escalão de veteranos, todos os outros escalões recebem prémios de primeiro a terceiro lugares em taças e o prémio monetário vai até o quinto classificado. Já nos veteranos no feminino, Maria dos Reis corta a fita e, no masculino, João Fonseca garantiu o primeiro lugar quatros anos consecutivos. “Disputei nos 4 quilómetros, com muitos concorrentes, mas já havia treinado este percurso, então foi fácil ganhar”, diz João Fonseca.
Para além dos escalões citados, outros como júnior, cadeirante, sénior, paralisia cerebral, visuais e surdo / imputados participaram na corrida de proximidade para a comemoração dos 147 da polícia Nacional.
O Comité de Olímpico cabo-verdiano, o Comité de Cabo Verde, a Federação cabo-verdiana de Atletismo e as escolas secundários são os habituais parceiros da Polícia Nacional nesta prova que já é uma tradição e coloca centenas de pessoas nas estradas a exercitar o corpo.
Por: Ruth Gonçalves
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