segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Invasão das fakenews nas redes sociais trazem desinformação para sociedade

O uso das redes sociais aumentou, consideravelmente, no mundo todo. Estar conectado ao mundo virtual tornou-se rotina para bilhões de usuários no mundo inteiro. Tanto os desenvolvedores como os usuários têm notado isso.
Apesar disso, muitas vezes, as pessoas não conseguem imaginar como tudo seria sem as redes sociais e a comunicação online. Hoje, cada vez mais as pessoas deixam-se influenciar pelo uso da internet, correndo vários riscos, expondo as suas vidas e afundando-se nas falsas informações, que se tornaram viral nas redes sociais, com a finalidade de divulgar informações caluniosas e boatos.


Vivemos numa sociedade onde as redes sociais dominam, principalmente na camada jovem. O uso constante do snap, instagram, twitter, facebook, entre as outras redes, tornou-se o meio de comunicação mais utilizado no mundo. Por vezes, são famílias que se encontram distantes, pessoas que adoram ter a sua amizade virtual, entre vários outros.

Usar as redes sociais tem muitos benefícios, sendo parte desses benefícios, óbvios, e outros só se tornam evidentes à medida que os usuários se familiarizar com as redes sociais. Ela proporciona uma facilidade na comunicação, há uma conexão entre pessoas de diferentes partes do mundo. No entanto, as pessoas podem prejudicar-se quando não fizerem um bom uso das redes.
As redes sociais também têm sido utilizadas para transmitirem notícias falsas, por vezes, por pessoas que não fazem parte do mundo jornalístico e que, mesmo assim, se sentem no direito de publicar aquilo que chamam de “notícias”.

As notícias falsas são escritas e publicadas com a intenção de ludibriar as pessoas, com vista a alcançar ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas ou, evidentemente, falsas para chamar a atenção.

As Fake News entraram para o uso geral no final do séc. XIX, mas veio a ganhar popularidade nas eleições americanas. O maior centro dos Fake Fews são as redes sociais, e na maior parte das vezes, as pessoas embasam-se na desinformação, quando apostam nas notícias publicadas nos diversos espaços cibernéticos. E leem cada vez mais informações falsas, isto porque muitas já não têm a preocupação de comprar um jornal, ouvir a rádio ou até mesmo ver os telejornais, uma vez que passam mais tempo a navegarem na internet.

As notícias falsas alastraram-se por todo o mundo e, em Cabo Verde, não tem sido diferente. Realça-se a falsa morte do ex-primeiro-ministro José Maria Neves, que deixou os internautas revoltados, a própria TACV já acusou a imprensa Cabo-verdiana de ter publicado notícias falsas sobre a venda de imóveis. Há ainda o caso de um jornalista de A Nação, que publicou informações sobre a fuga de Antani, sem ter investigado o caso.
Mas quem serão os produtores das fake news, e qual será a sua intenção? Qualquer pessoa pode produzir uma fake news, mesmo não sendo da área do jornalismo e não tendo requisitos necessários para a produção de notícias.
Encontra-se nas redes sociais diversos textos escritos de como se fossem notícias, quando na verdade não passam de informações mal apuradas e até inventadas. O pior é que muitas pessoas acreditam e partilham, o que origina uma grande desinformação na sociedade, embora nem todos acreditam facilmente nessas notícias publicadas, como é o caso da Sofia Delgado, que diz: “é claro que não acredito em todas as informações publicadas nas redes sociais, a não ser depois de ouvir pessoas a comentarem ou então confirmar na televisão.”
Você já leu uma notícia que, no seu ponto de vista, não faz sentido, e pensa que pode ser um erro jornalístico? Uma fake news ou notícia falsa é diferente um erro jornalístico.
O principal motivo de tantas notícias falsas deve-se a falta de atenção das pessoas e ao excesso de informação, na conta do facebook ou em outra rede social qualquer, onde a quantidade de publicações é exagerada e as pessoas leem e partilham sem verificar as fontes.  
Mesmo que as pessoas deem preferência a informações de boa qualidade, o fato de terem muita informação à disposição e pouco tempo de atenção dedicado a cada informação faz com que boatos tenham a mesma chance de se alastrarem que uma informação de fonte confiável.
“Os jornalistas também fazem o uso das redes tanto para vida pessoal para se comunicarem com famílias e amigos, como na vida profissional para procurar fontes e não só”, afirma a jornalista Idalina Ramos. Quanto as notícias falsas, Idalina diz que na qualidade de jornalista há que se ter capacidade de diferenciar uma notícia falsa da verdadeira, tendo em conta os princípios jornalísticos.
A verdade é que as redes sociais e as notícias falsas invadiram o mundo e o melhor a fazer é ter cuidado, para não mergulhar numa sociedade de desinformação.

Por: Keila Lopes


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