segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Falta da chuva provoca tristeza aos cabo-verdianos

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À semelhança do ano dois mil e catorze, este ano repetiu-se o mesmo cenário: a
falta de chuva. Devido ao mau ano agrícola, não houve festival do milho nas barragens.
Vê-se tristeza nos olhos dos cabo-verdianos. No entanto, a falta da “bendita água” representa a fome, a seca e o desastre para o país.

Tendo em conta a falta do milho este ano ao contrário dos anos anteriores, o primeiro de Novembro, representa um dia de passeio e de convívio para as famílias.

A famosa barragem do Órgãos encontra-se ”deserta” e o movimento das pessoas nas ruas é muito lenta. Há quem não se tinha resistido em ficar em casa, na esperança de encontrar o milagroso milho para saborear.
Cabo Verde se encontra numa fase lastimável e a prova disso é este dia um de Novembro, em que não há milho para”contar história”, sublinha, Arlindo Teixeira agricultor.
O supracitado acrescenta ainda que, estamos numa fase muito triste: “Para mim estamos a pagar pelo castigo, é aqui na terra o inferno” para todos, salienta.

Os olhos dos cabo-verdianos, representa claramente a tristeza por que o país está a passar. Os campos já não têm mais nada, a não ser terra seca, para desanimar o povo.
A morte de animais, a falta de pastos, a falta de água, a subida generalizada dos preços dos produtos são as consequências do mau ano agrícola.
Como a esperança é sempre a última que morre, há quem, ainda acredita que no mês de Novembro, vai chover, e que pelo menos, haverá água e pastos para animais.
O milho desde sempre foi a raíz da cultura cabo-verdiana. É do milho que muitas pessoas se alimentam e é dele que se extrai a força  dos homens cabo-verdianos.“Não consigo ver Cabo Verde sem a chuva, quando é assim o meu pensamento retorna logo ao ano da miséria(1947)”, destaca Joana Pereira, chefe de família.
É este o dilema que Cabo Verde vem enfrentando neste mau ano agrícola, o povo procura não questionar nem atribuir culpa a natureza. Respira  ar de esperança de que o próximo ano agrícola seja bem melhor.

Por: Patrícia G. Varela

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