O
poeta Eugénio Tavares, patrono da cultura cabo-verdiana e da cátedra de língua
portuguesa, é o tema de um
colóquio organizado pela Cátedra Eugénio Tavares de Língua Portuguesa da Universidade de Cabo
Verde, em comemoração aos seus 150 anos do seu patrono.
A conferência
serviu para debater o meio académico mais virado para a sociedade, onde ressaltaram
todos os percursos literários daquele que é considerado grande pensador e
escritor.
“150 anos de
Eugénio Tavares é um percurso que precisa ser registado na nossa identidade
enquanto povo cabo-verdiano”, frisou o professor Manuel Brito-Semedo. A mesma fonte considera ainda o poeta como o
expoente máximo da cabo-verdianidade, não por aquilo que ele escreveu na
poesia, mas também pela sua intervenção cívica e política nos seus textos jornalísticos que o levaram a
ser considerado o melhor e o maior jornalista cabo- verdiano.
A reitora da
Unicv, Judite Nascimento, por sua vez, apontou as qualidades do autodidata.
“Eugénio Tavares é sem dúvida um dos
grandes símbolos na nossa cultura e não só. Ele simboliza a própria personalidade de um cabo-verdiano.
Sente-se ainda que é uma obrigação a Universidade pública contribuir para
eternização dessa memória acrescente a reitora.
Para além do
colóquio, o jornal expresso das ilhas lançou o livro “Esquina do tempo”, que é
dedicado a Eugénio Tavares. A obra é composta por crónicas do professor Manuel
Brito-Semedo.
Eugénio Tavares
é conhecido como homem de múltiplas dimensões e de causas, que constitui um
património, não só em Cabo Verde, mas também um pouco por todo o mundo.
Nasceu na ilha Brava em 1867, foi jornalista,
escritor, político e compositor. É um dos homem com o nome maior das letras na
cultura cabo-verdiana, através das suas mornas e poesias.
Por: Cristina
Gonçalves
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