segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Editorial: Crianças, companhias de vira-latas

   Na Várzea, mais concretamente na “Santaninha”, acorda e dorme-se com o som das latidas dos cães desabrigados.
    Ao amanhecer, o normal é despertar com o cantar de galo, porém esta zona constitui aquilo que é chamado exceção às regras, pois, antes mesmo do raiar dos sol ouve-se os cães cumprimentando-se. E quem tem um de estimação sente-se na obrigação de se levantar para poder ter a certeza de que o seu bicho responde-os, mas não no mesmo lugar (rua).
    Esses animais constituem um dos maiores problemas desta localidade, pois a quantidade de crianças que ali existem corresponde a dos cachorros.
    E, entre essas crianças, existem aquelas que passam o dia inteiro vagando pelas ruas à semelhança dos cães e isso faz com que estejam mais vulneráveis de adquirirem doenças.
    E o que têm esses cães? Apenas vontade de latir e brigar.

    Sem falar nas suas aparências físicas, em que já não tem mais pêlos, e sim apenas pele e ferimentos sempre a sangrar.
    E quanto a essas crianças, os pais devem ter mais atenção para com elas, não as deixar fazer companhia para os cães de rua.
   E caso não se sintam preparados e com condições de garantir a saúde e o bem estar dos seus filhos, que os levem para um lugar onde a prioridade é a saúde e felicidade das crianças.
    Convém salientar que com as crianças é mais fácil de controlar a situação, e já com os cães cabe ao Governo tomar medidas, para que estes parem de derrubar contentores, incomodar as noites dos que trabalham o dia inteiro para poder ter um vida digna.
    Pode-se criar um lar que sirva de abrigo para eles tendo cuidados de veterinários, uma alimentação apropriada ao invés de mandar os insensíveis aplicarem-nos injecções, fazendo com que moram nas ruas, apanhem sol, e até mesmo de serem esquecidos na hora de recolhas, causando um problema maior para a saúde pública.


Por: Djeisa Teixeira

Sem comentários:

Enviar um comentário