segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Cabo Verde: 42 Anos entre literatura e músicas


A Cultura cabo-verdiana vem na alma e no coração de cada cidadão. É neste sentido que os cabo-verdianos, comemora-se a 18 de Outubro, o dia Nacional da Cultura.
As atividades tiveram início a 12 de Outubro. Feiras de livros, lançamento de obras, como “Crónicas, Esquina do Tempo, do escritor, professor Manuel Brito Semedo, Gruta Abençoada da docente universitária Artemisa Ferreira, lançamento da obra “Singa”., do escritor angolano, José Manuel Pinto, são algumas das obras apresentados ao povo cabo-verdiano.
Para assinalar este dia um leque de atividades culturais foram feitas dando primazia ao jornalista, escritor, compositor e político Eugénio de Paula Tavares, o patrono do dia, comemorando assim os seus 150 anos de nascimento. Sendo assim, as atividades foram feitas com destaque ao patrono do dia.


Á semelhança dos anos anteriores, Cabo Verde levou várias atividades culturais e gastronómicas, ao longo da semana, para assinalar o dia em destaque.

Em prol da valorização da Cultura cabo-verdiana, o Governo atribuiu medalhas de mérito cultural de primeiro e segundo grau a uma geração de artistas e escritores, aqueles pelos quais contribuíram para o reconhecimento do país cabo-verdiano a um nível mais elevado.

Os artistas plásticos e pintores, Luísa Queirós, Abranham Levy e os actores da música como Bulimundo, os Tubarões foram concedidos a medalha do primeiro grau. Sara Tavares, Teté Alinho foram presenteados com medalhas do segundo grau.

Ainda no âmbito das celebrações do dia da cultura cabo-verdiana, a cidade da Praia acolheu a “noite verde” no centro histórico, com diferentes tipos de atividades nas ruas da Capital. As pessoas revestiram-se de verde para rechear o dia. A “noite verde” teve como objetivo demonstrar a diversidade da cultura existente no Capital do país, argumenta António Lopes da Silva, vereador da cultura.
A cultura cabo-verdiana tem traços fortes e nela existe a vida e overdadeiro sentido da vivência dos cidadãos. É neste sentido que, Ermelinda Carvalho, cidadã, apela a todos os cabo-verdianos a valorizarem e preservarem a cultura.

“Não existe cultura melhor nem diferente, o que existe, são os hábitos, os costumes, estilos de vida, artes, canções, e poesia que une a cultura e o povo de cada país, e nós somos unidos por esses traços”, diz Amélia Silva, cidadã cabo-verdiana.
Para encerrar as festividades do dia Nacional da Cultura, o músico, pintor político e poeta cabo-verdiano Mário Lúcio, leva para junto do centro cultural Norberto Tavares em Assomada , o concerto de Funanight, fazendo o público vibrar.


Por: Patrícia G.Varela

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